Casagrande acerta ao criar o Invest-ES e posiciona Espírito Santo no mapa global dos investimentos

Durante missão oficial em Nova York, o governador Renato Casagrande deu um passo certeiro ao anunciar a criação do Invest-ES, uma agência de atração de investimentos que atuará dentro e fora do Brasil para promover o Espírito Santo como destino competitivo e confiável para negócios.
Inspirado em modelos bem-sucedidos como os de São Paulo e Santa Catarina, o projeto surge em um momento oportuno: o Espírito Santo vive um ciclo de equilíbrio fiscal e avanço na infraestrutura — cenário perfeito para abrir as portas a novos investidores. Casagrande resume bem a intenção da medida: “Estamos criando uma estrutura moderna para atrair investimentos e gerar empregos.”
O Invest-ES será vinculado à Secretaria de Desenvolvimento e operará como sociedade de propósito específico, com metas claras e gestão profissional — um modelo que combina eficiência técnica com foco em resultados. A escolha do empresário Rogério Salume para presidir a agência reforça a aposta em protagonismo do setor privado nesse novo ciclo.
Outro acerto foi unir a iniciativa à pauta ambiental: Casagrande lançou também o Fundo de Descarbonização, com R$ 500 milhões do Fundo Soberano do Espírito Santo para financiar projetos de transição energética. Essa abordagem, além de moderna, dialoga com os critérios ESG que orientam os grandes fundos internacionais.
Medidas como o PMI da Cesan, voltado para a autossuficiência energética com fontes renováveis até 2027, completam a visão estratégica de um Estado que não quer apenas crescer — mas crescer de forma sustentável, inovadora e com responsabilidade.
Com esse conjunto de ações, o governo capixaba demonstra visão de longo prazo, foco em resultados e disposição para transformar o Espírito Santo num verdadeiro polo de negócios, tecnologia e desenvolvimento verde.
Se a execução for à altura do anúncio, o Invest-ES pode se tornar um divisor de águas na história econômica do Estado. E Casagrande, um dos governadores mais atentos ao novo papel dos entes subnacionais na economia global.
COMENTÁRIOS