• Cachoeiro de Itapemirim, 03/09/2025
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Hillary surpreende e diz que indicaria Trump ao Nobel da Paz se ele encerrar guerra na Ucrânia


Hillary surpreende e diz que indicaria Trump ao Nobel da Paz se ele encerrar guerra na Ucrânia

O encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin, nesta sexta-feira no Alasca, ganhou um tempero político inesperado. Enquanto os dois presidentes tentam abrir caminho para encerrar a guerra na Ucrânia, um dos maiores sonhos de Trump — conquistar o Prêmio Nobel da Paz — recebeu o apoio de uma voz improvável: Hillary Clinton.

Em participação recente no podcast “Raging Moderates”, apresentado por Jessica Tarlov, a ex-secretária de Estado dos EUA deixou claro que, se Trump conseguir firmar um acordo de cessar-fogo que mantenha a soberania ucraniana, ela o apoiaria para a premiação.

“Se ele conseguisse acabar com a guerra sem colocar a Ucrânia em uma posição em que tivesse de ceder seu território ao agressor, sem, de certa forma, validar a visão de Putin de uma ‘grande Rússia’, mas, em vez disso, enfrentando Putin para deixar claro que deve haver um cessar-fogo”, disse Hillary, em tom cauteloso.

Na sequência, ela foi além:

“Se o presidente Trump fosse o arquiteto disso, eu o indicaria para um Prêmio Nobel da Paz”
, acrescentou a ex-candidata democrata à Presidência em 2016.

A fala surpreende porque vem de uma adversária histórica. Hillary enfrentou Trump na disputa eleitoral de 2016 em uma das campanhas mais polarizadas da história americana. Agora, ao condicionar um eventual apoio à condição de que a Ucrânia não seja obrigada a ceder territórios, a democrata coloca sobre a mesa um desafio político que ecoa em Washington e em capitais europeias.

Trump, por sua vez, tem intensificado a pressão para ser reconhecido com o prêmio. Ele costuma lembrar que Barack Obama foi laureado em 2009 sem ter conduzido nenhum grande acordo de paz. O republicano cita, como exemplo de sua atuação internacional, a mediação de um cessar-fogo entre Índia e Paquistão em maio.

De acordo com a imprensa norueguesa, no mês passado o próprio Trump chegou a ligar para o primeiro-ministro da Noruega para saber sobre as chances de sua indicação. Ele já conta com apoios vindos do Paquistão, Camboja, Israel, além de aliados republicanos e de integrantes de sua administração, todos ressaltando seu papel em negociações para encerrar conflitos.

A reunião desta sexta-feira, realizada na base militar Joint Base Elmendorf-Richardson, em Anchorage, marca o primeiro encontro presencial entre Trump e Putin desde o primeiro mandato do republicano. Antes de viajar, Trump assegurou a líderes europeus que não discutiria qualquer troca territorial durante a conversa com o presidente russo — sinal de que pretende reforçar sua imagem como o homem capaz de conduzir um acordo sem abrir mão da integridade da Ucrânia.




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