• Cachoeiro de Itapemirim, 03/09/2025
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EUA avaliam bloquear Moraes em companhias aéreas, redes de hotéis e big techs como Apple


EUA avaliam bloquear Moraes em companhias aéreas, redes de hotéis e big techs como Apple

O cerco contra Alexandre de Moraes deve se intensificar nos Estados Unidos. Segundo Eduardo Bolsonaro e o comentarista Paulo Figueiredo, que acompanham diretamente as tratativas em Washington, o governo Donald Trump avalia ampliar as restrições impostas ao ministro do Supremo Tribunal Federal. A lista de bloqueios vai além de bancos e pode alcançar companhias aéreas, redes de hotéis e até gigantes de tecnologia como Apple e Google.

Na prática, se a medida avançar, Moraes poderá ter dificuldades até em serviços do cotidiano: viagens internacionais, reservas em grandes redes e o acesso a contas vinculadas às plataformas digitais mais usadas no mundo. Tudo isso faz parte do pacote de sanções previstas pela Lei Magnitsky, legislação norte-americana que enquadra estrangeiros acusados de abusos de poder ou violações de direitos humanos.

“Os efeitos completos da Lei Magnitsky podem demorar meses para serem sentidos por Moraes na integralidade. Mas vamos acompanhar de perto para que a lei seja aplicada em sua máxima extensão. Já temos o compromisso dos Estados Unidos de cooperarem nesse sentido. Isso será aprofundado nas próximas reuniões”, disse Paulo Figueiredo.

Ele detalhou os próximos passos: “A lei estabelece que empresas que tenham negócios nos Estados Unidos não podem ter qualquer relação comercial com os sancionados. E isso não vale apenas para instituições financeiras. Então estamos avançando para que isso seja implementado, o quanto antes, por empresas aéreas, hotéis, Apple e Google. Moraes não vai mais poder ter iPhone nem celular Android”, afirmou.

Procurado por sua assessoria, Moraes não se manifestou oficialmente. Mas, em conversas reservadas, deixou claro que não pretende recuar diante da ofensiva de Washington.

No Supremo, o ministro acredita contar com maioria sólida ao seu lado. Calcula ter apoio de pelo menos oito colegas da Corte, com exceção de André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Luiz Fux. E sustenta que a pressão dos EUA, por mais dura que seja, não deve mudar esse quadro.




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